terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Linkin Park- Meteora


Bom, pra começar sinto que devo iniciar minhas atividades nesse blog com o primeiro CD que me despertou algo mais pela música. Sabe aquele álbum que você sabe todas as letras, as ordens das músicas e consegue cantar todas as músicas de cor? Inclusive foi com essa banda que comecei a aprender inglês e acredito que muitas pessoas da minha geração também. Hoje quero falar sobre uma das principais bandas do, assim chamado, movimento “nu metal”, Linkin Park

O primeiro CD que ouvi da banda, ao contrário de muitos, não foi o aclamado disco de estreia “Hybrid Theory” (2000), mas sim o segundo da banda, “Meteora” (2003), com os singles “Numb” e “Breakin the Habbit” que alavancaram ainda mais o sucesso da banda que já se fortalecia no cenário mundial desde a virada do século. A banda sempre contou com a mesma formação: Chester Bennington (vocal), Mike Shinoda (vocal, rap, guitarra rítmica e piano/teclado), Dave Farrell (baixo), Rob Bourdon (bateria), Brad Delson (guitarra) e Joe Hahn (DJ, fonógrafo e sampler).

Este CD, assim como seu antecessor, tem uma característica marcante: as múltiplas linguagens de estilo. Algo que se tornou marca registrada da banda. O álbum é perfeito pra uma mistura cultura. Tem Rap, gutural, scratches de música eletrônica e letras fortes o bastante para uma juventude carente de letras de impacto que contrastavam com (lembre-se, estamos falando de uma época onde o que era mainstream eram boybands e ícones pop).

Com guitarras pesadas e letras claras e falando quase sempre sobre relacionamentos, a banda consegue conquistar fãs nos primeiros acordes de “Foreword”, que serve de prelúdio para “Don't Stay” e já é possível ver as influências de ritmos de rua e o casamento perfeito das vozes de Chester Bennington (gutural e vozes melódicas) e Mike Shinoda (Rap e resposta nos refrões).

Assim como os scratches, os samplers de Joe Hann servem como base em muitas canções deste CD e trazem o ouvinte ao ambiente da música com facilidade, como podemos observar mais atentamente na intro, já citada, “Foreword”, “Lying From You”, “Figure 09”, “Nobody's Listening” e nos hits “Breaking the Habbit” e “Faint”.



O disco é tão didático que 46 minutos passam diantes dos seus ouvidos e você não percebe. Apesar da mistura de influências, o disco continua o trabalho do álbum de estreia da banda, “Hybrid Theory”. Os dois álbuns juntos, sem dúvida ajudaram a popular o estilo “nu metal” e trazer para o público geral um rock não tão pesado, com elementos que agradavam, algo que se tornou notável quando a banda ganhou o Disco de Diamante, o prêmio mais alto considerado por vendas de discos. Feito este concedido à banda pela venda de 10 milhões de cópias de com seu álbum de estreia, apenas nos Estados Unidos. No mundo todo, o CD ultrapassou a marca de 30 milhões de cópias vendidas.

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